24.1.13

Branding game

Machinima é um bom exemplo de branding hipercultural.

Esses caras sabem fazer branding hipercultural como poucos. Embutiram o DNA da coisa na própria missão da marca, enraizando o negócio na cultura gamer: Machinima é a próxima geração do entretenimento em vídeo para fãs de jogos eletrônicos.

"Nós produzimos uma ampla programação focada em gaming para jovens de 18 a 34 anos", declaram em seu web site.

A palavra Machinima, combinação de "machine" e "cinema", refere-se ao processo de criar animações em tempo real por meio da manipulação de mecanismos e conteúdos de videogames.

Com essa proposta, seus fundadores construíram uma rede social de marca que reúne mais de 262 milhões de usuários únicos. Em dezembro de 2012, os assinantes do Machinima assistiram 2,6 bilhões de vídeos. O jogo é bruto.

17.1.13

Branding e publicidade na era da busca social

O Facebook finalmente deu partida no seu motor de busca social - o Google vem trabalhando nisso firmemente desde que lançou o Google+. A rede social planeja se tornar mais relevante nas etapas finais do processo de decisão de compra.

O lançamento da busca social do Facebook significa que a opinião dos amigos terá um peso ainda maior nas escolhas do consumidor.

Agora, para saber o que os seus contatos  pensam sobre determinado serviço ou produto, basta digitar algumas palavras-chave na caixa de busca e - clique - pronto. Não será mais preciso pedir recomendações em público - pode ser muito indiscreto às vezes - ou esperar que uma quantidade suficiente de amigos se anime ou possa responder a tempo.

Facebook começa a lançar a sua busca social.

Do ponto de vista do branding, acho interessante observar como o fator fidelidade do consumidor vem ganhando peso na equação de valor de marca: hoje em dia, quanto mais clientes fiéis uma marca tiver, do tipo engajado e embaixador, mais pontos ela consegue em outros fatores de brand equity, especialmente em termos de consciência - na medida em que seu conteúdo viraliza e seus produtos/serviços ganham boas avaliações - e de reputação de marca.


Publicidade baseada em busca social

Na minha opinião, o movimento do Facebook responde à pressão dos anunciantes por resultados ao mesmo tempo em que prepara a empresa para ganhar uma boa participação no mercado de busca, que hoje é dominado pelo Google.

A nova ferramenta de pesquisa do Facebook viabilizará a segmentação de anúncios de acordo com a (provável) intenção de compra dos usuários. Na medida em que estes fizerem uma determinada busca - "amigos que praticam alpinismo" por exemplo -, a rede social poderá lhes mostrar anúncios relacionados tanto no seu site quanto em sites afiliados, oferecendo produtos e serviços ligados a esse esporte.

Outro aspecto digno de destaque é o sistema de geolocalização, dimensão muito valorizada na busca social. Pelo jeito, o Facebook vai entrar forte no mercado de buscas locais, segmento que anda cada vez mais disputado devido ao forte crescimento da internet móvel. O Foursquare, o Yelp e o Google que se cuidem.